terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jack Bjerknes

O trabalho de Jakob Bjerknes sobre a teoria frontal
e ciclones ganhou muita atenção da comunidade
científica nas décadas de 20 e 30. Muitos meteorologistas
foram à Bergen aprender sobre o assunto. Jakob
palestrou extensivamente pelo mundo todo. Durante sua
viagem aos EUA em 1939, acompanhado de sua família,
para uma série de 8 meses de palestras, estourou
a guerra na Europa. Assim, Bjerknes decidiu permanecer
nos EUA ao invés de voltar para a Noruega, que havia
sido invadida pela Alemanha.

Com a situação ameaçadora na Europa e Ásia, os
Militares americanos entenderam que para apoiar
a força aérea, crucial em uma guerra, seria necessário
que o país tivesse com um número considerável de
meteorologistas. Sabedores do conhecimento de Bjerknes,
os americanos pediram a Jakob, agora Jack, que
organizasse uma escola de treinamento para oficiais
meteorologistas da corporação aérea. Jack organizou
a escola na UCLA, em Los Angeles, por ser perto do
famoso Instituto Oceanográfico de Scripps.

Assim, Jack foi nomeado chefe da Seção de Meteorologia
no Departamento de Física da UCLA e convidou seu
velho colega Holmboe, que havia trabalhado com
Rossby no MIT, para fazer parte de seu time. Após a
guerra, assim como seu pai, ele criou um centro de
pesquisas meteorológicas: o Departamento de
Meteorologia da UCLA. O trabalho no departamento
primeiramente focou no problema do crescimento do
ciclone ao longo de uma onda em altos níveis, e seu
maior objetivo era a circulação geral da atmosfera. O
time conduziu extensivos estudos da atmosfera superior
(especialmente sobre a Corrente de Jato: na guerra, os
pilotos relataram que suas missões foram afetadas pelo
jato). Em 1952 ele usou fotografias tiradas por um
foguete em altos níveis, em um presságio do uso de
satélites na meteorologia.

No final dos anos 50, Jack renovou seu interesse na interação
oceano-atmosfera, principalmente no papel da Corrente
do Golfo no clima do Atlântico Norte. Além disso, percebeu
que o fenômeno El Niño atuava em uma escala maior que
a costa peruana, associando-o à Oscilação Sul e ao clima
global. Jack continuou sua pesquisa até sua morte em
1975.

Baseado no texto de Keith C. Heidorn

A Escola de Bergen: A Teoria de Frente Polar - Parte VI

Com o passar dos anos e do desenvolvimento do
modelo de ciclone frontal, a Escola de Bergen adquiriu
um status de superstar na comunidade meteorológica
durante o século XX, principalmente por contar
com pesquisadores como Carl Gustav Rossby, Sverre
Pettersen, Eric Palmén, Jorgen Holmboe e Carl
Godske. Além de espalhar seus conceitos pelo
mundo, o staff de Bergen também treinou diversos
meteorologistas estrangeiros que, assim, colaboraram
com a fama da escola norueguesa.

Vilhelm Bjerknes permaneceu no instituto até 1926,
quando se aposentou da cadeira do Departamento de
Mecânica Aplicada e Física Matemática da Universidade
De Oslo. Ele foi substituído por Harald Sverdrup. Em
1931, Sverdrup se aposentou, deixando a cadeira para
Jakob Bjerknes. Em 1939, Jakob foi para os Estados
Unidos, sendo substituído por Carl Godske.

Dora Grimes, do NOAA, em seu trabalho “Bjerknes,
like father, like son” observou várias semelhanças
entre a vida de pai e filho. Ambos eram filhos de
renomados físicos e atrasaram seus projetos pessoais
para prontamente apoiar as pesquisas de seus pais.
Ambos organizaram institutos de ensino e pesquisa,
e ambos tiveram seus trabalhos científicos
interrompidos por uma guerra mundial.



Jakob Bjerknes


Série sobre a Escola de Bergen baseada no texto de
Keith C. Heidorn


Fonte: www.islandnet.com

A Escola de Bergen: A Teoria de Frente Polar - Parte V

Nos anos seguintes, Jacob e Solberg refinaram
o modelo de ciclone frontal. Em 1919 Tor Bergeron
se juntou ao time. Bergeron, que mais tarde
desenvolveria o sistema de classificação de massas
de ar e elucidaria os processos de precipitação,
adicionou ao modelo de ciclone frontal o processo
de oclusão. No processo de oclusão a frente fria se
sobrepõe à frente quente e assim eleva o setor quente
a altitudes maiores, enfraquecendo o ciclone.

Além disso, Bergeron criou o simbolismo para descrever
as frentes nas cartas meteorológicas. Tal idéia foi
apresentada em um cartão postal de Bergeron para
Jacob Bjerknes, e é usada mundialmente até hoje.

Posteriormente, Solberg contribuiu ao trabalho
original de Bjerknes descrevendo o processo em que
os ciclones se formam sobre ondas ao longo de frentes
polares. Essa contribuição gerou a idéia de estrutura
tridimensional do desenvolvimento do ciclo de
vida do ciclone.

Frente à tais pesquisas, Theodor Hesselberg citou:
“O ciclone nasce em uma onda inicial de Solberg sobre
uma frente polar, se desenvolve como um ciclone
de Jack Bjerknes e finalmente morre em uma oclusão
Bergeroniana”.





Fonte: islandnet.com

A Escola de Bergen: A Teoria de Frente Polar - Parte IV

A linha de convergência que separava o ar frio
do ar quente à oeste e norte de um centro de
baixa pressão, originalmente referida como squall
line, foi denotada frente fria, e a linha entre o ar
quente e o frio ao sul e sudeste da baixa,
originalmente referida como steering line, foi
denotada de frente quente. (A introdução do termo
frontal surgiu em 1920). Ambas as frentes foram
caracterizadas pela superfície frontal verticalmente
inclinada com ar frio por baixo, seguindo as
pesquisas do meteorologista austríaco Max
Margules.

O artigo também mostrou que onde o ar quente ascende
ao longo das superfícies inclinadas, bandas de nuvens e
precipitação se formam. O ar ascendente injeta energia
cinética ao ciclone, uma descoberta que concorda com
a teoria de Margules sobre a formação de ciclones,
publicada 15 anos antes. A pesquisa reforça a idéia que
em uma família de ciclones que segue a mesma trajetória,
a frente fria atrás de um ciclone atua como frente
quente de um novo ciclone à oeste.




Fonte: www.islandnet.com

A Escola de Bergen: A Teoria da Frente Polar - Parte III

Estabelecido o Instituto Geofísico de Bergen,
em 1917, Bjeknes percebeu que não tinha recursos
disponíveis para resolver totalmente o problema
da previsão numérica do tempo. Assim, focou seu
trabalho na previsão meteorológica, usando cartas
de superfície, com o objetivo de informar os
agricultores durante o verão. Dentre os previsores
estavam seu filho Jacob e Halvor Solberg.

Usando uma aprimorada rede de observações
meteorológicas que cruzavam a Noruega, Jacob
notou que as linhas de convergência tinham
um padrão característico quando associados com
ciclones extratropicais. Tais linhas de convergência
seriam posteriormente denotadas como frentes,
assim chamadas devido à analogia com as frentes
de batalha da Primeira Guerra Mundial.

Jacob organizou estas informações no artigo
“On the Structure of Moving Cyclones” escrito
no outono de 1918 (antes de Jacob completar 21
anos) e formalmente publicado em 1919.
Fonte: www.islandnet.com

A Escola de Bergen: A Teoria da Frente Polar - Parte II

Em 1905 Bjerknes apresentou seu trabalho no MIT,
indicando como a massa de ar se move e como
a matemática poderia ser aplicada para prever o tempo.

Ao longo dos anos, o trabalho de Bjerknes impressionou
os cientistas alemães, ao ponto de ser contratado pela
Universidade de Leipzig. Porém, com a Primeira
Guerra Mundial sua vida na Alemanha tornou-se dificil.

A ajuda veio do explorador ártico Fridtjof Nansen que
propôs à Bjerknes que estabelecesse um instituto de
geofísica na cidade de Bergen, como parte do Museu
de Bergen. Estabelecido o instituto, pouco tempo depois
surgiu a Universidade de Bergen.















Fonte: www.islandnet.com

A Escola de Bergen: A Teoria da Frente Polar - Parte I

Apesar de muito comuns, os termos frente fria e frente quente
não são tão velhos quanto parecem: tem menos de cem anos.
E se devem, principalmente, a um grupo de cientistas reunidos
na Noruega, conhecido na história meteorológica como a Escola
de Bergen.

A história se inicia com o físico norueguês Vilhelm Bjerknes,
no final do século XIX. Vilhelm nasceu em 14/03/1862 na cidade
de Kristiania, hoje capital Oslo.



Vilhelm Bjerknes concluiu seu mestrado em 1888 na Universidade
de Kristiania, seguindo as pesquisas de hidrodinâmica de seu pai,
professor de matemática da universidade. Depois, foi
à Paris, trabalhar em difusão de onda elétrica com Jules Poincaré.
Tal trabalho o levou à Bonn, Alemanha, para junto de Heinrich
Hertz pesquisar sobre ressonância elétrica e,
consequentemente, no desenvolvimento do rádio, em 1890.
Voltou para a Noruega em 1892 e completou seu doutorado
em eletrodinâmica.


Apesar do tema de seu doutorado, a hidrodinâmica
voltou a ser seu principal interesse. Trabalhando com
dois teoremas primitivos de circulação derivados por
dois cientistas, o físico e matemático britânico William
Thomson Kelvin e o físico alemão Hermann Helmholtz,
Bjerknes entendeu que estes teoremas forneciam
conceitos vitais aos movimentos dos maiores sistemas
fluidos do planeta: a atmosfera e o oceano. A partir deles,
Bjerknes percebeu que os movimentos atmosféricos
poderiam ser matematicamente entendidos quando
a hidrodinâmica era combinada com a termodinâmica.

Bjerknes obsevou que aplicando expressões matemáticas
aos teoremas de circulação se chegava à solução do
problema físico-matemático, ou seja, a previsão do
tempo. Em um artigo em 1904 ele propôs que, dada
informação suficiente sobre o estado atual da atmosfera,
seu estado futuro poderia ser previsto. Este foi o primeiro
sinal do que viria a ser a previsão numérica do tempo.

Fonte: www.islandnet.com

No olho do furacão III - medições

Abaixo, fotos (também do NOAA) mostrando as medições nos
vôos experimentais sobre os furacões.



Notem o mastro do equipamento aposntando pro olho do furacão, bem
definido pelas bandas de nebulosidade. Logicamente, somente
aviões especiais para suportar a turbulência de uma viagem destas.



Até mais.

No olho do furacão II - Belle

Seguindo com as fotos de vôos sobre furacões, abaixo as fotos
do furacão Belle, de agosto de 1976. Estas também estão no site
do NOAA Photo Library.

A foto acima, tirada do avião do experimento, mostra o olho do furacão bem
definido.


Acima, a foto já dentro do olho. Provavelmente uma das melhores fotos
já tiradas sobre furacões (ou sobre qualquer coisa). Observem como era
densa a parede de nuvens.



Acima, a foto mostra como estava definida a borda da parede do olho do
furacão. Imaginem a sensação de quem estava dentro do avião...

Até mais.

No olho do furacão - Caroline

Mais divertido do que caçar tornados, só caçar furacões.

O NOAA Photo Library dispõe algumas (poucas) fotos de
vôos experimentais sobre furacões, mais precisamente sobre
o olho dos animais.

O texto da página é curto, mas relata o esperado: muita turbulência
até se chegar no olho, onde reina a calmaria. Abaixo, as fotos tiradas
de dentro do olho do furacão Caroline, de agosto-setembro de 1975.


Nesta foto pode se notar as bandas de nebulosidade delineando o contorno
do furacão. Abaixo, o local exato do centro.


A foto abaixo foi tirada de dentro do avião que sobrevovou o olho do furacão.



Em um vôo desses eu faço questão de sentar na janela.
Até mais.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Nós (velocidade)

Enviado por Mateus Teixeira em 06/10/2007:

Buenos dias cambada,

Alguém um dia, já se perguntou de onde saiu a unidade de medida de velocidade "nós"?

Pra matar a curiosidade, dêem uma olhada nos seguintes textos:

1) Descrição da unidade de medida:
http://pt.wikipedia .org/wiki/ N%C3%B3_% 28unidade% 29

2) Descrição de um dos primeiros instrumentos de medição de velocidade:
http://www.ancruzei ros.pt/anci- barquinha. html


Abraços,

Mateus.

Observador Voluntário

Emails de 31/03/2009 à 02/04/2009:

Lizandro Gemiacki escreveu:
Para o Mateus que tá no Ipmet, entrei no site e vi um link "observador voluntário" e queria saber do Mateus se funciona, se tem muita contribuição?
Achei muito bem bolado.

Um abraço!
Mateus Teixeira escreveu:
Badico,

O negócio é bem bolado mesmo. O principal objetivo disso é a verificação de ocorrência de granizo, que é muito difícil de se fazer. Nós usamos um software chamado TITAN, da UCAR, que identifica e rastrei tempestades, por meio de dados de radar. Além disso, ele fornece previsões de deslocamento e de aumento/diminuiçã o da intensidade destas tempestades.

Para ele, uma tempestade é um determinado volume de refletividade do radar com valores de dBZ acima de um limiar pré-estabelecidos. Uma vez que a chuva detectada pelo radar atingiu ou ultrapassou estes limiares o programa passa a "acompanhá-la". Um dos parâmetros que ele calcula e passa na tela é a Probabilidade de Granizo, que tem como parâmetros a altura do nível de congelamento e o volume de refletividade maior que um limiar pré-determinado, que se encontra acima da altura do nível de congelamento.

Na pequena experiência que estou tendo aqui, tenho notado que com probabilidades acima de 80%, a ocorrência de granizo é praticamente certa, mas depende do tamanho da tempestade. Há situações em que a probabilidade calculada chega aos 100%, mas a tempestade não é muito grande (em área e em volume) e nenhum granizo ocorre.

Como a ocorrência do granizo é muito localizada, a verificação da sua ocorrência para validação das previsões feitas pelo TITAN fica bem difícil. Aí que entra este formulário.

O pessoal tem colaborado, mas acho que falta muita divulgação. Não tenho números para te passar, mas prometo conseguí-los.

Qq coisa, estamos aí!

Ah, o site deste software, para que estiver interessado é http://www.ral. ucar.edu/ projects/ titan/home/

Até

Mateus

Leonardo Calvetti escreveu:
Caríssimos,

Muito boa iniciativa ! Espalhar observadores por toda a parte e ficarem de "plantão" à qualquer fenômeno.
Seriam diversos "olhos" aquilo que não podemos "enxergar". Granizo, geada e tornados são os principais fenômenos.

Na reunião de Centro Virtual no ano passado, o pessoal do Uruguay mencionou que espalharam um formulário à população que , em caso de visualizar um fenômeno, preencheria e enviaria ao centro de meteorologia. informações como localização, data e hora, tipo de fenômeno e condições básicas da atmosfera. Bem leagal.

Por falar em tal país, se acharem em alguma prateleira o vinho Castel Pujol podem adquiri-lo. Vale a pena. Aqui na grande CUritiba o encontrei à 10 reais.

domingo, 27 de setembro de 2009

Latitude dos Cavalos

Curiosidade sobre a "Latitude dos Cavalos":

No início da era da navegação para a América, os navios europeus enfrentavam muitas calmarias, típicas de intensos centros de alta pressão da latitude de 30°N. Assim, com a viagem lenta e demorada, a tripulação tomava duas decisões: comer os cavalos quando a comida acabasse ou jogar os cavalos do navio, para que a embarcação ficasse mais leve e mais rápida. Por isso o nome “Horse Latitudes” (Latitude dos Cavalos).

Fonte: Wallace e Hobbs. Atmospheric Science: An Introdutory Survey.

sábado, 26 de setembro de 2009

Cursos MIT

Enviado pelo Mateus Teixeira em 20/04/2008:

Site do MIT com cursos gratuitos para download:

http://ocw.mit. edu/OcwWeb/ web/courses/ courses/index. htm

Até

duvida_shell_while

Emails enviados em 27 e 28/01/2009:

André Nunes escreveu:
Verminose usuaria do linux,

Olhem o simples loop abaixo e me digam onde estah acaca:
************ ********* ***
xx=0
while ["$xx" -le 4]
do
echo "$xx\c"
xx= `expr $xx + 1`
done
echo

************ ********* **
O erro eh:
./teste.sh: line 2: [0: command not found

Gracias.

Mateus Teixeira escreveu:
Aí cabeça,

Testa esta versão do teu script:

************ ********* *******
#!/bin/bash

xx=0

while [ $xx -le 4 ]
do
echo xx $xx # o mesmo que echo "xx $xx"
let xx+=1 # o mesmo que let xx=xx+1
done

************ ********* *******

Tche, a condição para o teu WHILE deve conter espaço entre os colchetes que a cercam e a variável não precisa ficar entre aspas. Tu a colocas entre aspas quando queres imprimir o seu conteúdo juntamente com um texto qualquer. Vê que neste exemplo nem usei aspas. Com aspas duplas tens o mesmo resultado, mas com aspas simples (o.s., echo 'xx $xx') terás o texto entre elas impresso na tela. A variável não será substituída pelo seu valor.

Pelo que entendi, querias imprimir o valor do teu contador. Quando adicionei os espaços no WHILE e executei o programa, o bicho ficou rodando sem parar. Aí mudei um pouco para fazer o que querias.

O comando LET faz operações aritméticas. Como o próprio manual do BASH fala, é uma versão menos complexa do comando EXPR.

Buenas, acho que era isso!

Hasta,

André Nunes escreveu:
Grande Zeh, gracias.

Este exemplo que pus eh praticamente o mesmo do livro que tenho.
Resolvi fazer um exemplo simples porque era exatamente por
causa de um while que um script nao queria funcionar.

No script que mandei, a falta dos espacos dentro do colchetes
foi esquecimento mesmo, mas a forma como usaste o "let" eu
nunca faria. Eu jah tinha usado o "let" na forma "tradicional"(ex: let x=x+1),
mas nao funcionava.

Bom, jah que ajoelhaste: eh mesmo necessario por o "#!/bin/bash", ou
eh soh pra avisar o tipo de shell que serah executado? Eu suspeito que meu linux executa o Bourne por default, pois nunca inseriesta linha.

Ateh.

Mateus Teixeira escreveu:
Tche,

Se tu usas o Bash por padrão, então não precisas colocar, mas pensas sobre
a possibilidade de rodares este script em outra máquina que não usa o Bash como padrão. Vai dar pau. Pra evitar isso, é melhor colocar o Shel que usarás com o teu script.

Qq coisa é só gritar!

Até

Dúvida - Grads

Emails enviados em 10/02/2009:

Mateus Teixeira escreveu:
Aí cambada,
Estou tentando plotar 4 séries temporais de temperatura em 2m obtidas de um
ponto, no grads.
Já tentei fazer de várias maneiras, mas não consigo colocar as 4 séries no
mesmo gráfico.

Na primeira tentativa, abri os 4 arquivos, um de cada vez, salvei as séries em uma variável com o DEFINE e depois tentei plotá-las no mesmo gráfico.
Resultado: o bixo só plota uma das séries. Inclusive, testei se o loop estava funcionando. Tudo ok, mas só uma série era impressa.

Na outra tentativa, abri os 4 arquivos ao mesmo tempo e plotei no mesmo gráfico as 4 séries temporais. Elas são plotadas, mas o eixo Y não corresponde às séries. Tentei controlar este eixo com o SET YAXIS, mas nada. Dêem uma olhada nos gráficos anexos. Um tem controle do eixo Y e o outro não tem. Notem que o gráfico é idêntico, mas com valores do eixo Y diferentes.

Já estou partindo para outra alternativa, salvar as séries em um arquivo ASCII (com os comandos SET GXOUT PRINT, WRITE() ) e usar um outro programa para plotar. Ainda não terminei, muito chato!

Qq idéia é bem vinda!
Valeu

Mário Francisco Leal de Quadro escreveu:
Então Mateus...

Já tive esse problema e acho que é o mesmo teu. Ele até plota o grafico, mas nao respeita aordenada y. O que eu fiz pra resolver foi o comando vrange. Os comandos abaixo dizem o seguinte: o teu eixo será plotado entre 20 e 28, sendo que o intervalo dos valores é de 1. Testa e ve sefunciona.

Não lembro, mas acho que tens que colocar isso pra cada grafico que fores plotar.
'set vrange 20 28'
'set yaxis 20 28 1'

Mário

Mateus Teixeira escreveu:
Show de bola Mário!
Agora sim, deu certo!

valeu
Mateus

Lorenz

Emails enviados de 18 à 22/04/2008 sobre a morte de Edward Lorenz:

André Nunes escreveu:
Antes de tomarem uma gelada, por favor um minuto de silencio pela morte de
Edward Lorenz, ontem.

Agora procura-se alguem para ocupar o cargo de "melhor meteorologista vivo".

Ateh

Vilson Avila escreveu:
Pois eh,
Nao eh todo mundo que sabe que o Pai da Ciencia do Caos fundou a referida ciencia trabalhando com Meteorologia.
Antes ele era inquestionavelmente meu heroi numero um. Depois, assumiu este posto o Richardson quando eu descobri que ele, alem de ter publicado o primeiro trabalho de PNT, perdeu, ou pelo menos se arriscou a perder, todas as suas honrarias academicas por ter se negado a por sua ciencia a servico da guerra quando foi convocado a faze-lo. Quem nao se lembra das criticas do Prof. Vilson, na aula de intoducao sobre PNT com respeito ao fato de que o homem em meio a fome no mundo todo, deixa de investir na producao de alimentos para investir na guerra, haja visto que a meteorologia teve um desenvolvimento explosivo depois da segunda grande guerra com o aumento da densidade de estacoes e advento do computador (o primeiro computador foi crado para a meteorologia) .
Ja o Lorenz, posso dizer que continua alvo de minha maior admiracao. Nao me lembro se era fisico, mas se tornou meteorologista em um curso de meses para atuar como meteorologista na guerra. Mas apesar da razao aparentemente pouco nobre que o levou a ser meteorologista, eh indiscutivel a paixao e competencia dele nesta area. Foi trabalhando com um problema de conveccao que ele publicou um trabalho que deu origem a esta ciencia (caos) que tem chamado a atencao de todo mundo como alternativa para tratar inclusive com os problemas "intrataveis" da nao-linearidade.
Dos meus alunos o que mostrou mais interesse nesse assunto foi o Bento que inclusive me presenteou com copias do paper e do livro do Lorenz.
Em vez de minuto de silencio prefiro, ao bom estilo dos vermes, erguer um brinde a este grande homem.

Mateus Teixeira escreveu:
Levanto o meu copo também!

Leonardo Calvetti escreveu:
bueno, abri uma nortenha gordita, de um litro, para homenagear o falecido.
Vilson, segundo o wikipedia, oficialmente, o Lorenz se formou matemático nas universidades de New Hampshire e Harvade durante a guerra trabalhou como previsor e daí começou sua paixaão pela meteorologia. Em boa parte dos sites que vi citação dele o referiam como meteorologia, por tantos trabalhos na área.

James Avelar escreveu:
Terei de tomar uma atrasada em homenagem ao dono do "efeito borboleta".. .
Tb vi q ele além de matematico formou-se em meteorologia (nao sei onde).
Mas, o mais curioso do trabalho dele foi ficar um tempao parado para depois darem a devida atenção. Coisas da meteoro.
at+

Vilson Avila escreveu:
Eh engracada esta historia do "efeito borboleta".
Todo mundo atribui ao Lorenz esta denominacao. Mas segundo ele proprio em uma de suas palestras, isto foi associado ao nome dele quando em certa ocasiao, instantes (ou horas) antes de apresentar uma outra palestra, perguntaram a ele qual seria o titulo da mesma e ele teve que inventar algo na hora. Aih ele lembrou de algo que outro cientista, um tal de Wexler teria dito sobre o bater de asas de uma borboleta em tal lugar causar um tornado em outro lugar remoto e intitulou sua palestra como: “Previsibilidade: o bater de asas de uma borboleta no Brasil desencadeia um tornado no Texas?”. Assim, em uma palestra relativamente recente Lorenz esclareceu isso e disse que "Wexler is the real butterfly man".
Bem, convem notar que tudo isto se refere ao sentido puramente retorico pois as ideias do que veio a ser chamado de "efeito borboleta" (denominacao utilizada para designar "dependencia sensivel das condicoes iniciais") foram concebidas por Lorenz.

FORTRAN x C

Enviado pelo Mateus Teixeira, em 22/03/2006:

Para aqueles que ainda acham que aprender FORTRAN é equivalente a voltar a era cretácea, dêem uma olhada nessa página:

http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~mjr/C/

Abraços
Mateus

entendendo programas em FORTRAN

Texto de Mateus Teixeira, enviado em 07/12/2006:

E aí malditos!!! Td blz!?

Seguinte, aí vai uma dica interessante passada a mim pelo Cláudio abaetetubense:

Tem um programa chamado */Understand for FORTRAN/*
Tu pegas um programa em fortran (tem também pra C, Java e outras) e ele te dá diversos relatórios sobre o teu programa. Ainda por cima, monta aqueles diagramas de chamada, relacionando graficamente cada programa de acordo com a chamada feita no código.

Olhem a figura em anexo.

O endereço é:
http://www.scitools .com/uf.html

Útil pra destrinchar programas alheios, hehehe!!!

Até
Mateus

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Grads, comando fwrite

Enviado pelo Bento em 28/11/2007:

Aguem sabe como gerar um arquivo de dados pelo grads por ex:
Supondo que eu calcule uma média e queira criar um arquivo com essa media, como eu faço?
Tem aquela função fwrite, mas não sei usa-lá, se alguém puder me ajudar eu fico devendo uma gelada.
Um abraço!
Badico.


Lizandro,
Os dois comandos abaixo sao usados conjuntamente e devem estar no gs.
'set fwrite media.bin'
'set gxout fwrite'

O primeiro comando esta dizendo que o arquivo que vai receber os dados se chama media.bin e o segundo diz que tua saida sera para um arquivo e nao na tela. Todo o display que tiver abaixo do segundo comando vai ser jogado no arquivo.
Tenta ai, se nao conseguir prende o grito.
Ate mais.

Acentos no Grads

Enviado pelo Bento, dia 07/12/2007:

Font 6 do grads, que possibilita a acentuação dos textos nas figuras:

Tromba d'àgua e Tornado no Ceará



















Tromba d'água na praia de Mundaú - CE (28/02/2006).


















Tornado na cidade de Jaguaribe - CE

vórtice de mesoescala

Texto do Reinaldo Kneib, enviado em 14/10/2007:

Gurizada,
um caso bem interessante de vórtice de mesoescala.




Até mais.

Links da Defesa Civil

Links da Defesa Civil, postados pelo Rodrigo Pereira, vulgo Verme-mor:
Enviado em 26/01/2009


Link com dados dos desastres naturais desde 2007:
Link sobre os municipios em que foram reconhecidos por Situação de Emergencia, desde 2003:
Abraço

Vôo 447

Texto do Mateus Teixeira, vulgo metex:
Enviado em 29/06/2009

Aí cambada,

Frequentemente, ministramos no IPMet cursos sobre os produtos meteorológicos oferecidos pelo instituto. Eu sou responsável, atualmente, pela parte meteorológica do curso, passando alguns conceitos bem básicos. No último curso, havia dois funcionários da Embraer e na parte em que explicava formação de nuvens e chuva abriu-se a discussão sobre o que poderia ter acontecido com o vôo da Air France.

Um dos funcionários comentou que um Meteorologista americano tinha feito uma análise detalhada das condições atmosféricas no local do acidente. Ele me enviou a tal análise e repasso a vôces:
http://www.weatherg raphics.com/ tim/af447/

Ainda não o li com atenção, só dei uma passada rápida e parece interessante.

Até mais,


--
Mateus da Silva Teixeira

Registered Linux User #466740

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Aquecimento Global e a Cerveja

Email enviado pelo Brauer em 21/09/09:


Agora sim uma real motivação para melhorar o planeta!!!

Foda-se a Foca de Wendell e o Urso Polar!!!

http://virgula. uol.com.br/ ver/noticia/ euquerosalvaropl aneta/2009/ 09/21/221334- aquecimento- global-prejudica -qualidade- de-cevada

Marcelo Brower

Tornado em Montenegro-RS, setembro de 2008

Email enviado em 30/09/2008:





Ateh.

Tornado nos EUA

Texto de Marcelo Brauer, vulgo Brauer:
Escrito em 13/06/2008


Gurizada,

vejam esta foto tirada na última terça-feira nos EUA.




Foi corajoso o fotógrafo hein!!!!

Marcelo

trombas d'água - vídeo

Texto de James Avelar, escrito em 11/07/2008:

Recebi de um amigo ontem,
Como aqui no PC minha placa de video nao me proporciona uma razoável qualidade de imagem nao conseguir ver se é em terra firme ou em alguma superficie liquida...aliá s mal vi "os animais".

http://video. globo.com/ Videos/ Player/Noticias/ 0,,GIM853454- 7823-E+CURIOSO+ FLAGRANTE+ DE+ FENOMENO+DA+ NATUREZA, 00.html

at++

Mudanças Climáticas na Agricultura de MG

Texto de Lizandro Gemiacki, vulgo Badico:
Escrito em 19/11/2008


Se alguem tiver interesse, pode dar uma olhada no site:
Tem um artigo em que eu tive uma pequena colaboraçao.
Um abrraço!


Mini CCM

Texto de Reinaldo Kneib, vulgo Alemão, entre outros...:
Enviado em 10/01/2006





Gurizada, uma pequena explosão em 2 horas....


Até mais!!

Glossário da AMS

Escrito em 21/09/2007:

Quem tiver um tempo, entre no glossario da AMS e digite "k index".Ou tentem o link direto:

http://amsglossary. allenpress. com/glossary/ search?p= 1&query=k+index&submit=Search

Viram a formula? Estah correta? Na propria definicao do indice, tem um link "stability index" onde mostra todos osindices de estabilidade. Clicando, teremos as definicoes e formulas dos indices,inclusive o K.
Agora basta comparar as formulas do indice K do link "k index"e do link "stability index".

O terceiro termo estah com sinal trocado. A formula contida no "stability index"eh a correta.

Serah que jah corrigiram o erro?

Ateh.

Biocombustíveis e mercado de carbono

Texto de Everson Dal Piva, vulgo Bento:

Pessoal, achei este texto e indico o endereco pra voces:

http://www.resistir .info/ambiente/ biodevastacao_ p.html#nt

O texto trata sobre biocombustiveis, carbono e sustentabilidade. Na semana passada foi levantada esta questao na lista. O texto eh longo, mas aborda varios aspectos da questao.

Ate mais.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Alerta de raios - Funceme

Post de Paulo Barbieri, vulgo :

Ai pessoal, dêem uma olhada neste link abaixo.

http://www.funceme. br/demet/ ds/inmet/ alerta.php

Até mais

------------ --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- --

Paulo Ricardo B. Barbieri
Msc MeteorologiaFundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos - FUNCEME

Calor Latente, por Vilson

Texto de Vilson Ávila, vulgo Vilsinho, ou Patrono:

Eh isso ai gurizada,

Calor latente significa calor escondido.
Quando se fornece/retira calor de uma substancia e sua temperatura aumenta/diminui, este calor esta sendo absorvido na forma de calor sensivel, pois tu podes medir com um sensor (termometro) a variação de temperatura.

Quando se fornece/retira calor de uma substancia e sua temperatura não varia, este calor esta sendo absorvido/liberado na forma de calor latente (escondido) pois esta sendo utilizado para mudança de fase e o termometro não acusa variação na temperatura.

Um recipiente com agua, ao ser aquecido com fogo por baixo, por exemplo, vai ter registrado pelo termometro um aumento de temperatura, ate chegar a 100 graus Celsius, pois até ai o calor sera absorvido pela agua como calor sensivel. Depois disso, as moleculas de agua utilizam o calor absorvido para se libertarem do meio, evaporando-se a água, não se registrando mais aumento da temperatura apesar do calor estar sendo absorvido. Por isso este calor eh chamado latente ou seja escondido.

Calor Latente, por Calvetti

Texto de Leonardo Calvetti, vulgo Boca:

Abaixo tem um resuminho muito interessante que copiei do livro do Jacobson (atmospheric modeling).

Durante a condensação, o congelamento e a deposição de uma substância energia é liberada. Durante a evaporação, derretimento e a sublimação a energia é absorvida.

A energia liberada ou absorvida durante estes processos é o calor latente.

O calor latente absorvido (liberado) durante a evaporação (condensação) é o calor latente de evaporação e varia conforme a temperatura.

d Le / dT = cp,v – cw

onde cp,v é o calor específico do vapor d'água a pressão constante e cw é o calor específico da água líquida. O calor latente absorvido (liberado) durante a sublimação (deposição) é o calor latente de sublimação. O calor latente absorvido (liberado) durante o derretimento (congelamento) é o calor latente de derretimento.

Entonces, vamos as tuas perguntas:
1. Sempre ouco o termo "liberacao de calor latente". E quando ele eh absorvido?
Ele é absorvido durante os processos de evaporação, sublimação (sólido para o gasoso) e derretimento.

2. Sei que dentro de uma nuvem, o calor latente decondensacao eh absorvido pelas goticulas que vao evaporar. Mas e fora da nuvem?
Fora da nuvem existe o processos de evaporação e por isso o calor latente é absorvido pelas superfícies , por exemplo folhas, solo, asfalto e os próprios nucleos de condensação.

3. Por exemplo, proximo a superficie. Quando ocorre a evaporacao,a agua a ser evaporada absorve um calor. Este calor eh sensivel ou latente (jah que ela muda de fase)?
É o calor latente, pois na verdade há uma transferência de energia no processo de evaporação. Porém, essa energia agitará as moléculas de água e por consequência haverá um aumento da temperatura. Mas o calor absorvido é o latente. Quando há mudança no estado físico da substância a troca de energia é realizada por meio do calor latente. Se não há mudança no estado físico , mas um aumento na temperatura , aí ocorre aumeneto do calor sensível, por exemplo, no aumento de temperatura por irradiação, condução e convecção. A variação de temperatura da pressão de vapor de saturação da água sobre uma superfície líquida pode ser estudada pela famosa equação de Clausius-Clapeyron.

NA PRÀTICA: Quando a cerveja congela porque algum borracho a esqueceu, há uma liberação de calor latente para o ambiente. Quando a deixamos descongelar há absorção de calor latente, pois ela precisa de energia para separar as partículas umas das outras. Resumindo, no consumo dos líquidos preciosos só é bom a troca de caor sensivel e nada de calor latente.

E, pof fim, boas geladas !!!

Sensacional Blog

É isso aí gurizada, grande iniciativa.

Se bobear, no futuro sai um livro sobre meteoro daqui!

Grande abraço.

teste

teste