segunda-feira, 28 de junho de 2010

Chuvas continuam no nordeste: Ondas de Leste

Subiu para 12 o número de municípios pernambucanos em estado de calamidade pública em decorrência das chuvas que atingem a região desde o dia 18 de junho. A informação está no balanço divulgado nesta segunda-feira pela Defesa Civil, que também aponta 27 cidades em situação de calamidade. Em toda a região, já foram contabilizadas 52 mortes.



Segundo o Lamepe, o Laboratório de Meteorologia de Pernambuco, as chuvas foram excepcionais porque se concentraram em cinco dias. Evento semelhante, mas um pouco menos intenso, ocorreu em 2000, quando 55 pessoas morreram. O número em 2010 está próximo.


                            

Há um consenso entre grupos de análise do tempo de que dois fatores principais ajudaram. Antes de mais nada, é sabido que o inverno no Nordeste é chuvoso. Este ano, ele está sendo ainda mais, explica Francis Lacerda, porque o oceano Atlântico, naquela altura, está até 1,5C mais quente.

A água evapora. Os ventos fortes que sopram da direção do alto mar empurram as nuvens para o continente. São as chamadas ondas de leste. Na semana retrasada, havia ainda uma forte frente fria que subia para o norte, trazendo mais umidade.

A previsão do Lamepe para os meses de julho, agosto e setembro é que a chuva fique na média dos anos anteriores para o período. Não estão descartados, porém, períodos de tempestade.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

Chuvas em PE e AL: 41 mortos

Desde a última quinta (17), quando começaram as chuvas, 41 pessoas já morreram em enchentes em Alagoas e Pernambuco. Mais de 113 mil estão desabrigadas.



Em três dias, choveu em Recife pouco mais de 60% do esperado para todo o mês de junho. Os
dados são do Inmet. Suspeita-se que principal causa de tanta chuva no nordeste seja a ação combinada
da Zona de Convergência Intertropical e os Alíseos que sopram do oceano.

Fonte: r7.com

Previsões Financeiras

Cresce número de meteorologistas que trabalham em corretoras e bancos

Dica: SBMET

Por mais estranho que possa parecer, profissionais das ciências atmosféricas estão encontrando abrigo em corretoras, bancos e empresas ligadas ao sobe e desce das bolsas de valores. Nos últimos dois anos, em média, 30% dos alunos formados em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (USP) acabaram empregados no mercado financeiro.



Para Augusto Pereira, professor do Departamento de Ciências Atmosféricas da USP, a formação em estatística, matemática e física capacita os profissionais a desempenharem diversas funções.
 
Fonte: O Globo