quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mais calor, mais frio

PARIS (AFP) - Apesar de parecer estranho, os inclementes invernos que assolam a Europa há dez anos estão relacionados, em grande parte, ao aquecimento climático, segundo estudo publicado no Journal de Recherche Géophysique.
 
 
À primeira vista, o frio glacial que atinge a Europa parece pouco compatível com a alta média das temperaturas previstas para antes do fim do século, e que poderá alcançar um aumento de 5 ou 6 graus.

Para os céticos que alegam que a mudança climática não existe porque os invernos são cada vez mais frios, vários cientistas respondem que estas ondas de frio são um esfriamento temporário, parte do aquecimento global.

Um novo estudo, no entanto, vai mais longe e mostra que a alta dos termômetros é precisamente a origem destes invernos nevados e tão frios. A causa seria o degelo da calota glacial ártica.

O aquecimento, duas ou três vezes superior à média global, provocou sua redução de 20% nestes últimos 30 anos. Esta calota pode, inclusive, desaparecer totalmente durante os meses de verão antes do fim do século.




Isso permitiu que a força radioativa do Sol fosse mais absorvida pelo mar do que refletida para o espaço pelo gelo e neve, acelerando o processo de aquecimento. Isso afeta os sistemas de pressão, criando uma fonte maciça de calor durante os meses de inverno. "Digamos que o oceano esteja a zero grau", explica à AFP Stefan Rahmstorf, especialista em clima do prestigiado Instituto Potsdam (Alemanha), que pesquisa o impacto das mudanças climáticas. "O oceano está muito mais quente que o ar ambiente nesta zona polar no inverno. Há então um fluxo quente que sobe para a atmosfera, o que normalmente você não tem quando tudo está coberto de gelo. É uma mudança extraordinária", acrescenta.


O resultado, segundo o estudo publicado no início do mês no Journal de Recherche Géophysique, é um sistema de altas pressões que empurra o ar polar no sentido anti-horário, na direção da Europa.

"Estas anomalias podem triplicar a probabilidade de haver invernos extremos na Europa e no norte da Ásia", indica o físico Vladimir Petujov, que coordenou o estudo.




Outras explicações para estes invernos atípicos, como uma baixa da atividade solar ou as mudanças na Corrente do Golfo, "tendem a exagerar os efeitos", acrescenta Petujov. Além disso, o especialista destaca que no inverno glacial de 2005-2006, quando as temperaturas caíram 10 graus em relação às habituais na Sibéria, não foi constatada nenhuma anomalia na oscilação norte-atlântica, um fenômeno meteorológico sugerido como possível explicação desses invernos inclementes.


Os cientistas assinalam que estes invernos tão frios na Europa não refletem a tendência global constatada no planeta, já que 2010 deve ser um dos três anos mais quentes da história.

"Quando olho pela minha janela, vejo 30 cm de neve e o termômetro diz -14 graus", conta Rahmstorf, falando por telefone em Potsdam, e acrescenta: "Ao mesmo tempo, na Groenlândia, estamos acima de zero em dezembro".

Fonte: yahoo.com

Tempestades e transtornos na capital paulista

Tempestades de verão são comuns em São Paulo, principalmente devido
à grande atividade convectiva. Contudo, os estragos não deixam de impressionar.







A chegada de uma frente fria pode ocasionar novas tempestades na cidade.

Fonte: terra.com.br

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quarta-feira de tempestade e tempo seco no RS

Enquanto Porto Alegre foi atingida por um forte temporal no início da
tarde desta quarta-feira, a região da Campanha registrou umidade relativa
do ar comparada a de um clima desértico, ficando abaixo de 15% em alguns
municípios. Além disso, as temperaturas passaram dos 30°C em algumas cidades.



Na cidade de Quaraí, por exemplo, o índice de umidade relativa do ar ficou 12%.
Em Alegrete chegou a 15° e em Bagé, Livramento e Uruguaiana em 16%. A
medição ocorreu entre o final da tarde e início da noite.


Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tornado em Uberlândia-MG

Durante um temporal neste domingo (5), moradores de Uberlândia, no
Triângulo Mineiro, registraram imagens dos estragos provocados pelo vento.

O vídeo abaixo registra a formação de um tornado.



Quinze árvores foram derrubadas e ruas foram interditadas
durante o temporal.

Fonte: g1.com

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Veneza, recorde de nível d'água

Os turistas em Veneza acordaram nesta sexta-feira com as sirenes de alerta para a
"acqua alta". O nível da água atingiu o recorde deste ano, deixando 55% da cidade
inundada.



Segundo a agência AFP, pouco antes de amanhecer, as sirenes soaram por toda
a cidade para alertar que o nível da água havia subido acima de 1,1 m. Poucas horas
depois, já tinha chegado a 1,4 m acima do nível do mar.

Passarelas temporárias na Praça de São Marcos, normalmente colocadas para o
uso de pedestres quando há alagamento, foram retiradas pelas autoridades devido
ao risco de serem levadas pelo rápido aumento da água.

As enchentes ocorrem devido às chuvas frequentes e à entrada de água proveniente
do Mar Adriático pela Lagoa de Veneza.

Fonte: terra.com.br

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Israel: Novembro mais seco em 60 anos

JERUSALÉM (Reuters) - Um grande incêndio florestal no norte de Israel matou
ao menos 40 pessoas nesta quinta-feira, informou o serviço de resgate israelense.
Dezenas de pessoas ficaram feridas.



Israel tem o novembro mais seco em 60 anos.

Fonte: g1.com

Três meses de chuva na Venezuela

CARACAS - O ministro de Interior e Justiça da Venezuela, Tareck El Aissami,
informou na noite da quarta-feira, 1º, que um total de 71.849 pessoas foram afetadas
pelas chuvas que assola, o noroeste do país. O número corresponde a mais de 15 mil
famílias, segundo o jornal El Universal.



Segundo Aissami, o número de afetados deve aumentar, já que as forças de apoio
ainda estão chegando a zonas que ficaram incomunicáveis.

Várias regiões do país sofrem com as chuvas intensas desde setembro.

Fonte: estadao.com.br

Onda de Frio na Europa: 26 mortos na Europa Central

VARSÓVIA — Uma onda de frio e forte nevascas atingem a Europa nesta quinta-feira,
provocando a morte de 26 pessoas na Polônia, República Tcheca e Lituânia e
perturbando fortemente os transportes em todo o continente.

Na Grã-Bretanha, a paralisia dos transportes já dura vários dias. O aeroporto de
Gatwick, no sul de Londres, cuja reabertura estava prevista inicialmente para a
manhã desta quinta-feira, continuou fechado por causa do mau tempo. O aeroporto
de Edimburgo espera poder reabrir ainda durante o dia.

Várias estradas também estão bloqueadas por causa da neve. As autoridades
registram até agora 11.000 acidentes nas rodovias por causa do gelo, número sem
precedentes para esta época do ano.

Também na França os transportes sofrem distúrbios. As intensas nevascas
obrigaram o cancelamento de metade das viagens dos trens Eurostar, que ligam Paris,
Bruxelas e Londres através do canal da Mancha, e bloquearam centenas de motoristas
nas estradas.

Fonte: AFP