Nos anos seguintes, Jacob e Solberg refinaram
o modelo de ciclone frontal. Em 1919 Tor Bergeron
se juntou ao time. Bergeron, que mais tarde
desenvolveria o sistema de classificação de massas
de ar e elucidaria os processos de precipitação,
adicionou ao modelo de ciclone frontal o processo
de oclusão. No processo de oclusão a frente fria se
sobrepõe à frente quente e assim eleva o setor quente
a altitudes maiores, enfraquecendo o ciclone.
Além disso, Bergeron criou o simbolismo para descrever
as frentes nas cartas meteorológicas. Tal idéia foi
apresentada em um cartão postal de Bergeron para
Jacob Bjerknes, e é usada mundialmente até hoje.
Posteriormente, Solberg contribuiu ao trabalho
original de Bjerknes descrevendo o processo em que
os ciclones se formam sobre ondas ao longo de frentes
polares. Essa contribuição gerou a idéia de estrutura
tridimensional do desenvolvimento do ciclo de
vida do ciclone.
Frente à tais pesquisas, Theodor Hesselberg citou:
“O ciclone nasce em uma onda inicial de Solberg sobre
uma frente polar, se desenvolve como um ciclone
de Jack Bjerknes e finalmente morre em uma oclusão
Bergeroniana”.
Fonte: islandnet.com
terça-feira, 29 de setembro de 2009
A Escola de Bergen: A Teoria de Frente Polar - Parte V
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