quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mal planejamento urbano + chuva intensa = mortes

O casamento entre um mal planejamento urbano e uma taxa de precipitação
anomalamente grande é o principal constituinte das tragédias de verão no
sudeste do Brasil. Contudo, em outras regiões, como no estado de Santa
Catarina, tais fatores provocam transtornos graves também em outras épocas.




As centenas de mortes na região serrana do estado do Rio de Janeiro, no que pode ser
considerado uma das piores tragédias da história do país, comprovam essa idéia.




Fotos: yahoo.com.br

Chuvas continuam no RJ: 352 mortos

A Zona de Convergência de Umidade continua atuante na região sudeste do
país, provocando intensas chuvas, principalmente na região serrana do
Rio de Janeiro, há dois dias.



Como consequência, só na região serrana até a manhã de hoje o número de
vítimas fatais chegou a 352. Trata-se, portanto, de um dos eventos meteorológicos
mais severos da história da região.


Fonte: cptec.inpe.br
Fotos: terra.com.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

180mm em 24 hs: Tragédia na serra do RJ

A chuva que castiga a Região Serrana do Rio desde a noite de
terça-feira (11) fez o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
registrar cerca de 180 mm de chuva em Nova Friburgo nas últimas
24 horas (de 9h de terça-feira ate as 9h desta quarta-feira).
Segundo o Inmet, o acumulado esperado para o mês de janeiro
era de 200 mm a 250 mm.



Em Teresópolis, outra cidade bastante afetada pela chuva,
o índice pluviométrico foi de 125 mm nas últimas 24 horas.
Na região, também era esperado para este mês de 200 mm a
250 mm.



Até as 15 hs o número de mortos na região chegou a 96 - 71
só em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio
de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva que começou na
terça-feira (11), como a "maior catástrofe da história de Teresópolis".


Fonte: globo.com
Fotos: terra.com.br

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

São Paulo: 125mm em 4 horas e meia

Chuva intensa, associada ao estabelecimento de um novo canal de umidade,
atingiu a capital paulista entre a noite e a madrugada desta terça-feira (11/01).
Até as 4 horas e 30 (Brasília), de acordo com o Centro de Gerenciamento de
Emergências (CGE), o maior índice pluviométrico foi registrado na Vila Galvão,
com 125.2 mm. E no Rio Tietê em São Miguel-Guarulhos com acumulado de
118.8 mm. Além disso, ainda de acordo com o CGE, até as 6 horas e 15 (Brasília)
havia 51 pontos de alagamentos em São Paulo, sendo que 33 intransitáveis. O Rio
Tietê transbordou em quatro pontos: no posto da Dutra, na Ponte do Piqueri, na
Barragem Móvel e na região do Limão.

 
                                                Agência Estado

A chuva causou a morte de pelo menos 5 pessoas durante a madrugada desta
terça-feira, na grande São Paulo. Já no interior do estado, em São José dos Campos,
cinco pessoas de duas famílias estão desaparecidas após o desabamento de residências.

                                                Agência Estado

Fonte: cptec.inpe.br

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Chuvas na Austrália: U$ 6 bilhões de prejuízo

As inundações no Estado de Queensland, as piores em 50 anos, chegam a
cobrir uma área do tamanho da França e Alemanha juntas. Seis pessoas já
morreram, e dezenas de cidades ficaram total ou parcialmente submersas.
Há previsão de mais chuvas nesta semana.



A polícia recomendou que as pessoas evitem viagens pelas rodovias na
região de Brisbane, para deixar as estradas livres para quem precisa fugir.
A localidade de Toowoomba, a oeste da capital estadual, ficou coberta
por dois metros de água e lama. Duas pessoas morreram ao serem arrastadas
pela enxurrada.

Em Brisbane, cidade com 2 milhões de habitantes, moradores de áreas baixas
receberam sacos de areia para proteger suas casas, e foram alertadas de que as
inundações podem se agravar na terça e quarta-feira. Autoridades turísticas do
Estado disseram que o setor pode ser afetado, mas que é cedo para quantificar
o impacto. O país já vem perdendo visitantes devido à valorização do dólar
australiano.



As inundações já causaram prejuízos estimados em 6 bilhões de dólares,
e economistas dizem que a inflação pode aumentar devido à pressão sobre
os alimentos. O setor de extração de carvão, que movimenta 20 bilhões de
dólares por ano no Estado, praticamente parou.



'Com mais chuva caindo, pode levar meses até que as águas recuem e a
extensão dos danos à infraestrutura essencial seja conhecida', disse o
economista-chefe do J.P. Morgan, Stephen Walters.

Fonte: noticias.br.msn.com