quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Estiagem no Rio Grande do Sul: Prejuízo na Agricultura

Como normalmente ocorre em época de La Niña, o Rio Grande do Sul sofre com a estiagem.
As perdas acumuladas na agricultura em razão da seca que atinge o Rio Grande do Sul já chegam a R$ 2,2 bilhões, conforme levantamento da Emater divulgado nesta quinta-feira. No levantamento anterior, divulgado no dia 5 de janeiro, os prejuízos diretos nas lavouras eram contabilizados em R$ 877,9 milhões.



Até agora, a cultura mais afetada é a de milho, com 37,56% de redução na produção, na comparação com a estimativa inicial. Em relação ao ano passado, a queda pode chegar a 42,66%.

Os danos causados pela falta de chuva chegaram também às lavouras de soja, com uma queda estimada em 15% em relação ao esperado para o ano e prejuízo de R$ 1,1 bilhão. Na comparação com o colhido no ano passado, a queda deve chegar a 25,20%.

No arroz, as perdas atingem 6,26% na comparação com a estimativa inicial para a colheita e 14,89% em relação à colheita de 2011. O prejuízo estimado chega a R$ 253,8 milhões.

Os reflexos da seca na agricultura gaúcha foram quantificados pelos técnicos da Emater no período de 5 a 9 de janeiro, nas lavouras de milho, feijão, soja e arroz.

— Essas perdas podem ser ainda maiores, já que em algumas regiões ainda não choveu até hoje — disse o presidente interino da Emater, Gervásio Paulus, acrescentando que no levantamento não foram contabilizadas os danos na produção animal, como na bacia leiteira.

Mesmo com a chuva prevista para os próximos dias, as perdas na safra das culturas de verão são consideradas irreversíveis.


— Se chover, poderemos amenizar o impacto dos prejuízos. Mas o que foi perdido não há mais como recuperar — disse o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Ivar Pavan.

Nesta tarde, em reunião no Palácio Piratini, serão avaliados os impactos da quebra de safra para a avicultura, suinocultura e na bacia leiteira.

Fonte: clicrbs.com.br

Os deslizamentos em Sapucaia-RJ

Como é comum no verão, as chuvas torrenciais têm causado grandes transtornos na região sudeste do Brasil, em especial os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O principal motivo è a ação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, que também provoca transtornos nos Estados da região centro-oeste.

Sapucaia, a cidade que centraliza o maior número de mortos no Rio de Janeiro em decorrência dos deslizamentos causados pelas chuvas, soma ainda muitas áreas de risco. Moradores tiveram que deixar suas casas e seus bens materiais após a Defesa Civil interditar 50 imóveis que correm risco de desabar em Jamapará –localidade onde ocorreu o maior deslizamento da cidade, com ao menos 19 mortos em apenas uma rua; a 20ª vítima morreu em outro soterramento.




De acordo com a prefeitura, do total de 20 mortes registradas no município, 17 são adultos e 3, crianças. Além das mortes em Sapucaia, o Estado registrou uma vítima em Miguel Pereira e uma em Laje do Muriaé.

Fonte: uol.com.br