A morte de milhares de peixes e moréias na costa do Rio Grande do Norte pode
estar associada às temperaturas mais quentes que o normal do Atlântico Sul.
O superintendente regional adjunto do Ibama, Luiz Eduardo Bonilha, disse que ainda não se podia apontar se foram causas artificiais ou naturais que provocaram a mortandade dos animais marinhos, embora ele falasse em algumas hipóteses, como o aumento da temperatura da água do mar ou até envenenamento por algas marinhas tóxicas
“Em mais de 40 anos pescando nessa praia nunca vi nada do tipo, nem com moreias, nem com outros peixes. Não faço a menor ideia do que pode ter causado tantas mortes”, afirmou o pescador Sebastião da Silva, 65 anos.
O chefe do Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, explicou que, realmente, a temperatura da água do mar, desde a costa do Pará e até o sul do Brasil, “está acima do normal em até 1.5 e dois graus”.
“As temperaturas do mar estão mais altas, não resta a menor dúvida”, reforçou Bristot, a respeito de uma tendência que vem se apresentando nos últimos três anos, período em que as águas do Atlântico Sul “tem apresentado valores acima do normal”.
Segundo Bristot, nos anos de 2008, 2009 e agora em 2010, a média da temperatura oceânica na costa brasileira é de 27 graus: “Já é um valor considerável”.
Fonte: anda.jor.br
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