sexta-feira, 30 de julho de 2010

Chuvas na China: 120 milhões atingidos

PEQUIM - As inundações na China, as piores desde 1998, já causaram 823 mortes e deixaram 437 desaparecidos em 2010, segundo dados do Escritório Estatal de Controle de Inundações e Secas, informa a agência Xinhua.

As perdas econômicas chegam a 154 bilhões de iuanes (US$ 22,7 bilhões), mais que o dobro de qualquer outro ano desde 2000. As chuvas continuarão no centro e sul da China, segundo as últimas previsões meteorológicas, que alertam para o risco de novas inundações.



Mais de 370 mil soldados e residentes foram mobilizados para reforçar as tarefas de prevenção de inundações em oito províncias que se encontram ao longo dos principais rios do país. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, pediu às autoridades locais que se preparem para mais inundações e desastres.

O último acidente grave aconteceu durante a madrugada de segunda-feira, 26, na província sulina de Yunnan, onde pelo menos 11 pessoas morreram e outras 11 desapareceram após um deslizamento de terra provocado por uma chuva torrencial.

A China enfrenta a cada ano, entre junho e setembro, um período de inundações que castigam o centro e o sul do país e as deste ano estão sendo as piores desde 1998, quando morreram milhares de pessoas. Este ano, além disso, 28 províncias e mais de 120 milhões de pessoas foram afetadas por estes desastres meteorológicos.

Fonte: Estadao.com.br

Noroeste do Paquistão: Pior chuva da história

Pelo menos 408 pessoas morreram vítimas das chuvas que caem no Paquistão há três dias, principalmente na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país.

As inundações são as piores da história da região, afirmou em entrevista coletiva o ministro da Informação provincial, Mian Iftikhar Hussain, citado pelo canal "Geo TV".


                                         swissinfo.ch

O diretor de operações da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA), Amre Siddique, disse à Agência Efe que na verdade há 355 mortos pelas enchentes, dos quais 290 viviam em Khyber Pakhtunkhwa.

Siddique acrescentou que mais de 15 mil pessoas estão isoladas em zonas inundadas e que 25 helicópteros estão participando dos trabalhos de resgate.

Fonte: Terra.com.br

quinta-feira, 22 de julho de 2010

China: 701 mortos, 347 desaparecidos

As enchentes já mataram 701 pessoas e deixaram 347 desaparecidas em 2010, na China, antes mesmo da chegada das maiores chuvas previstas no ano. Este é o maior número de mortes desde 1998, quando o maior volume de chuva em cinco décadas provocou 4.150 mortes. Segundo Liu Ning, secretário-geral da agência do governo para prevenção de enchentes, é necessário agilizar as medidas para evitar novos desastres, pois a temporada de tufões está se aproximando.


                               bp3.blogger.com

Os danos em 2010 são estimados em US$ 21 bilhões. As chuvas torrenciais deste ano atingiram o setor agrícola de forma especialmente forte, afetando 930 mil hectares de plantações e mais de 133 hectares haviam sido destruídos pelas enchentes até 10 de julho, segundo o Ministério de Assuntos Civil.

Fonte: estadao.com.br

Vendavais na serra gaúcha: destruição

Vendavais, com registros de 124 km/h, causaram destruição na serra gaúcha na noite
de ontem. As principais cidades atingidas foram Canela e Gramado.


A hipótese de um tornado ser o responsável pela destruição está descartada, haja vista que
o fenômeno atingiu outras cidades e não deixou um rastro definido de destruição (as cidades
foram "varridas"). O mais provável é que tenha sido uma microexplosão intensificada pela
presença de um ciclone extratropical.



Ao menos 20 pessoas ficaram feridas, sem gravidade, e cerca de 300 casas foram danificadas.

Fonte das fotos: uol.com.br

terça-feira, 20 de julho de 2010

O início de ano mais quente registrado

Dica: SBMET

El Niño provoca início de ano mais quente da história


O mundo nunca sentiu, em 131 anos, tanto calor nos cinco primeiros meses de um ano quanto em 2010. Entre janeiro e maio deste ano, a temperatura combinada da superfície e dos oceanos foi 0,68°C maior do que a média do século XX, batendo o recorde de 1998. Responsável por reunir as medições globais desde 1880, o Centro Nacional de Dados Meteorológicos norte-americano (NCDC, na sigla em inglês) aponta o fenômeno climático El Niño como um dos responsáveis pela marca histórica.


                                          outreach.eos.nasa.gov

De acordo com o NCDC, os meses de março, abril e maio registraram marcas inéditas. No período, a temperatura chegou a 14,4°C – o correspondente a 0,73°C a mais que a média do século anterior. O planeta reaqueceu desde o início do ano especialmente no Canadá, Groenlândia, Sibéria (Rússia), Norte da África, Sudoeste da Ásia e Sul da Austrália.


                                          arrobazona.com

Fonte: Canal Rural

UnB e as mudanças climáticas

Dica: SBMET

Mudanças do clima: Unb oficializa grupo

Depois de dois anos de existência, a Universidade de Brasília lançou, oficialmente, esta semana, a Rede Mudança Global do Clima e Sociedade (Clim), que reúne especialistas em meio ambiente. Segundo a Unb, o Clim é o maior grupo acadêmico da América Latina no estudo da interação entre Relações Internacionais e mudanças climáticas. Quatro professores do Instituto de Relações Internacionais (Irel) integram a equipe, que estuda temas como a política externa climática brasileira e sua relação com a transição para uma economia de baixo carbono (CO2) no Brasil, além da dinâmica global de transição.

“O Clim surgiu para tentar suprir essa carência de debates”, afirma Cristina Inoue, integrante do grupo, acrescentando que as emissões de CO2 são os principais vetores do aquecimento global e, normalmente, são analisadas sob a ótica das Ciências Naturais.

Para o coordenador da equipe de pesquisa, professor Eduardo Viola, o debate sobre mudanças climáticas é uma oportunidade de esclarecer a comunidade acadêmica sobre uma questão que interfere nos rumos do planeta. “As mudanças climáticas são interesse de todos, pela importância do tema no futuro do Brasil e da humanidade”, declara.
(com informações da Agência Unb)


Fonte: Ambiente Energia

Tempestades na China

Desde o último dia 1º, 146 pessoas morreram e outras 40 desapareceram na China por causa dos temporais. Além disso, 1,3 milhão de pessoas tiveram de abandonar suas casas.




As fortes chuvas são frequentes na China entre os meses de junho e setembro, sobretudo na metade sul. Neste ano, o país enfrenta as piores enchentes desde 1998, quando milhares de pessoas foram vítimas dessas tragédias.


Fonte: uol.com.br

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Derretendo Moscou

Moscou, quase 40 graus. O calor que vem afetando a Russia já destruiu quase 10 milhões de hectares
de cultivos e levou as autoridades a declarar emergência em 17 regiões do país. Na semana que vem a
temperatura em Moscou pode chegar a 37°C, o que romperia o recorde de 36.6°C de 1936.



Além disso, o país atravessa a pior seca dos últimos 130 anos.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Supertormentas na Amazônia

Sugestão de James Avelar

Em três dias de janeiro de 2005, meio bilhão de árvores podem ter sido mortas por tempestades enfileiradas que varreram a Amazônia de sudoeste a nordeste. A área do estrago, estimada em 9.000 km2, equivale a quase uma Jamaica. É mais do que tudo o que se desmatou na Amazônia em 2009.

                               Figura ilustrativa

Para os pesquisadores responsáveis por descrever o fenômeno, o desastre pode ser uma amostra incômoda do que o aquecimento global trará para a floresta. Numa Terra mais quente, eventos do tipo podem ficar mais comuns. Isso poderia causar, por sua vez, um círculo vicioso: mais calor mataria mais árvores, o que liberaria mais carbono no ar, aumentando o calor.

O estudo descrevendo a megaderrubada será publicado na revista científica “Geophysical Research Letters” e tem coautoria de cientistas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e da Unesp.

“Creio que se trate de um fenômeno meteorológico relativamente comum. O que ocorre é que ele ainda não havia sido reportado”, disse à Folha o meteorologista Carlos Raupp, da Unesp.

Raupp explica que os pesquisadores detectaram uma grande linha de instabilidade – aglomerados de tempestades que se alinham por até 1.000 km de extensão. Entre 16 e 18 de janeiro de 2005, um monstro desses saiu da Bolívia e partiu rumo à ilha de Marajó. No caminho, ventos de até 145 km/h mataram gente em Manaus, Manacapuru e Santarém.


Fechando as contas – Tempos depois, a equipe usou dados de satélite e observações de campo para comprovar o estrago deixado pelo vento na região de Manaus. Estimam que, só ali, a linha de instabilidade causou a morte de umas 500 mil árvores – o que ajudou o grupo a fechar as contas da destruição da mata em 2005.

Isso porque, embora a grande mortalidade de árvores na Amazônia nesse ano tenha sido atribuída à seca severa que também assolou a região, “a área de Manaus não chegou a ser afetada”, lembra Raupp. A explicação mais plausível, pelo tipo de dano à vegetação, é que a tempestade seja a culpada. Embora o número de meio bilhão de árvores seja uma extrapolação, já que os cientistas não possuem dados para a Amazônia inteira, Raupp diz que ele faz sentido diante do trajeto da tormenta.

“Em geral, um clima mais quente pode trazer mais tempestades severas, porque a atmosfera consegue reter mais vapor d’água”, diz Raupp. Supertormentas como a 2005, portanto, poderiam causar estragos piores na Amazônia do futuro. (Fonte: Reinaldo José Lopes/ Folha.com)

Fonte: Ambiente Brasil

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mar à vista

Dica: SBMET

O avanço do mar


"Não há dúvida de que o nível do mar tem aumentado gradativamente no litoral brasileiro." A conclusão consta de estudo realizado pelo Laboratório de Marés e Processos Temporais Oceânicos (Maptolab) do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO/USP). O alerta significa que o país pode sofrer, no futuro, uma das piores consequências do aquecimento global: a destruição de regiões inteiras localizadas próximo à costa.




As informações obtidas pela equipe do laboratório mostram que o nível do mar vem aumentando cerca de 40cm por século, ou 4mm por ano. O dado surgiu a partir de medições realizadas em estações de pesquisa de Cananeia e de Ubatuba, ambas no litoral de São Paulo, e da análise de registros colhidos em portos do país entre 1957 e 1993. As possíveis consequências do fenômeno vão da perda da faixa de areia à destruição de cidades, passando por ressacas mais violentas e inúmeros outros transtornos.

Fonte: Diario de Pernambuco